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terça-feira, 3 de julho de 2012

Ainda sobre o amor - OSHO


A FONTE DO AMOR
"Aqueles que encontraram a fonte do amor dentro de si mesmos não têm mais necessidade de serem amados - e eles serão amados.
Eles amarão por nenhuma outra razão além de simplesmente terem muito amor - assim como uma nuvem de chuva quer chover, assim como uma flor quer desprender seu perfume, sem desejo de conseguir qualquer coisa.
A recompensa do amor está em amar, não em conseguir amor.
E estes são os mistérios da vida: se uma pessoa é recompensada simplesmente por amar, muitas a amarão, porque, por estarem em contato com ela, lentamente começarão a descobrir a fonte dentro de si mesmas.
Agora elas conhecem pelo menos uma pessoa que irradia amor e cujo amor é fruto de nenhuma necessidade.
E quanto mais ela compartilha e irradia seu amor, mais ele cresce."

2 comentários:

  1. É lindo definir o amor quantitativamente. Poético. Amor é uma palavra que inventamos para diversos fins, muitos sem definição. Sua semiótica é intuitiva, para com o objeto amado ou para com a própria percepção do amor. Esse ser que o Osho descreve não é humano certamente. O importante para nós não é quem ama dessa forma desapegada, mas sim qual definição de amor estaremos compartilhando. A questão é qualitativa. Todos se dispõem a se sentir inseridos no contexto do amor. Desde que a percepção desse amor corresponda com alguma coisa dentro de nós. Ou seja, melhor ser a fonte. A força da busca é centrípeta. Aí ela se alimenta porque volta para si mesma. O mistério sempre continua, nunca deixa se existir. Fernando Pessoa descreve perfeitamente a condição do homem sobre o amor:
    " Porque quem ama nunca sabe o que ama
    Nem sabe porque ama, nem o que é amar
    Amar é a eterna inocência,
    E a única inocência, não pensar..."

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  2. Eu acredito que amor é simplesmente amor, Andrey. E não há nenhuma complicação nisso. A complicação vem quando a palavra é utilizada para fins outros que não apenas sentir. Já vi a palavra ser usada para manipular e limitar o outro. Mas isso não é verdadeiramente amor. Pode parecer jargão, mas amor só existe na experiência. Quando a definição toma conta o amor se esvai. Pois nesse momento a mente atua e a essência se perde no emaranhado pensamentos e jogos mentais. Se a pessoa estiver tão imersa em sua "humanidade" e se esquecer sua real natureza de ser espiritual, jamais experimentará o amor. No nosso atual estado de consciência, não somos mesmo capazes de amar. Sempre há um interesse encoberto. Mas qual o problema nisso? Se todos somos assim, saber disso basta para estar livre do julgamento e da culpa por não ser capaz de amar. O amor verdadeiro vem quando sua consciência se eleva e processo de identificação com a mente cessa. Quando se consegue separar o que vem da mente e o que vem da alma. Nesse momento, você passa a amar e a viver de verdade.

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