Primeiro me tornei intolerante e grosseira. Depois fui aprendendo a achar a medida entre o respeito ao próximo e a mim mesma. Um longo caminho para quem sempre quis se adequar a tudo e a todos em busca de ser aceita, amada, para quem sempre fundou a autoestima na aceitação vinda de fora. São muitos tombos e muitas lágrimas para sair desse padrão.... levantar todos os dias e escolher se amar, e reforçar o compromisso consigo mesma de se respeitar, de não se deixar invadir. O exercício do NÃO, não, não aceito ser refém de ninguém, não admito ser objeto de jogos de poder e conquista..."Você está exagerando", "não é bem assim, você está sendo radical", desculpa, não sou burra, nem carente, e pra deixar claro, não gosto de me enganar. Horas de meditação, yoga, orações, minha dedicação a meu crescimento fazem de mim uma pessoa autentica e livre.
Sei bem que basta o descuido para que os padrões voltem, por isso, encaro cada dia como uma superação, cada passo como uma vitoria.
Escolho enfrentar e superar minhas dores, cada decisão, cada corte doloroso, são parte de minha construção, muitas vezes solitária ao olhar do outro, mas que passou a ser plena e realizada aqui dentro, desde ter percebido que solidão é me perder de mim. E tenho dito...
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